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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Energia Solar Fototérmica

Esse tipo de sistema mostra a quantidade de energia que um determinado corpo é capaz de absorver, sob a forma de calor, a partir da radiação solar incidente no mesmo. A utilização dessa forma de energia implica saber captá-la e armazená-la. Os equipamentos mais difundidos com o objetivo específico de se utilizar a energia solar fototérmica são conhecidos como coletores solares.

Os coletores solares são aquecedores de fluídos (líquidos ou gasosos) e são classificados em coletores concentradores e coletores planos em função da existência ou não de dispositivos de concentração da radiação solar. O fluído aquecido é mantido em reservatórios termicamente isolados até o seu uso final (água aquecida para banho, ar quente para secagem de grãos, gases para acionamento de turbinas, etc.).

Os coletores solares planos são, hoje, largamente utilizados para aquecimento de água em residências, hospitais, hotéis, etc. devido ao conforto proporcionado e a redução do consumo de energia elétrica.





VANTAGENS
-A energia solar não polui e a poluição decorrente da fabricação de equipamentos necessários para construção dos painéis solares é totalmente controlável;
-As centrais necessitam de manutenção mínima;
-Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem caindo e tornando a energia solar uma solução economicamente viável.
-A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
-Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e conseqüentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão. 

DESVANTAGENS

-Os preços são mais elevados em relação a outros meios de energia.
-Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
-Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com freqüente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
-As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis, a energia hidroelétrica e a biomassa.





quarta-feira, 15 de maio de 2013

Reciclagem - Resíduos de construção e demolição

A reciclagem dos resíduos de construção e demolição (RCD) tem surgido como uma forma de amenizar a ação nociva dos resíduos, podendo-se utilizar os inertes reciclados de RCD em novos produtos.

Na maioria das vezes, o resíduo de construção civil é disposto em aterros de inertes, reduzindo a vida útil do aterro e degradando o meio ambiente, e em outras situações o resíduo é retirado das obras e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias da cidade.

O custo social total é praticamente impossível de ser determinado, pois suas conseqüências geram a degradação da qualidade de vida urbana em aspectos como transportes, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre outros. De um jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular de resíduo e paga por isso. Com a reciclagem, buscamos a diminuição de volume de material nestes aterros, preservando assim os recursos naturais, com uma alternativa economicamente viável.


(recuperação vias rurais com material reciclado) 

 (Bloco de concreto – composto com material reciclado)

USINA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL da PROHAB na Cidade de São Carlos, SP.


O que pode ser reciclado na usina:


• Fragmentos de alvenaria de componentes cerâmicos.
• Fragmentos de alvenaria de blocos de concreto.
• Fragmentos de concreto, armado ou não, sem fôrmas.
• Fragmentos de lajes e de pisos.
• Argamassas de cal, de cimento ou mistas, de assentamento ou revestimento.
• Componentes de concreto ou cerâmicos: blocos, tijolos, telhas, tubos, briquetes, lajotas para laje etc.
• Fragmentos de pedra britada e de areia naturais, sem presença significativa de terra ou outros materiais proibidos (classificação Classe A - CONAMA nº. 307)

O que não pode ser reciclado na usina:

Gesso, Fragmentos de cimento amianto em quantidades expressivas, Madeira, vegetação e matéria orgânica; papel, papelão, plástico, isopor e similares; tecidos, borracha, espuma e demais materiais sintéticos; metais; vidro; tintas, impermeabilizantes e asfalto; líquidos em geral; Outros.


Diferentes Aplicações para os resíduos reciclados:

•    Produção de Artefatos de Concreto.
•    Produção de argamassas e concretos não estruturais.
•    Pavimentação e recuperação de estradas rurais.
•    Controle de erosão.
•    enchimento de fundações de construção e aterro de vias de acesso, etc.


Principais Resultados:

•    Ambientais: Os principais resultados produzidos pela reciclagem do resíduo são os benefícios ambientais. A equação da qualidade de vida e da utilização não predatória dos recursos naturais é de longe mais importante que a equação econômica. Os benefícios são conseguidos não só pela diminuição da deposição de resíduos em locais inadequados, como também pela redução de extração de matéria-prima em jazidas, o que nem sempre é adequadamente fiscalizado. Reduz-se, ainda, a necessidade de destinação de áreas públicas para a deposição dos resíduos.

•    Econômicos: As experiências indicam que é economicamente vantajoso substituir a deposição irregular do resíduo pela sua reciclagem. O custo para a administração municipal é de US$ 10 por metro cúbico clandestinamente depositado, aproximadamente, incluindo a correção da deposição e o controle de doenças. Estima-se que o custo da reciclagem significa cerca de 25% desses custos. 
A produção de agregados com base no resíduo pode gerar economias de mais de 80% em relação aos preços dos agregados convencionais. A partir deste material é possível fabricar componentes com uma economia de até 70% em relação a similares com matéria-prima não reciclada. Esta relação pode variar, evidentemente, de acordo com gastos indiretos, a tecnologia empregada nas instalações de reciclagem, custo dos materiais convencionais e custos do processo de reciclagem implantado. De qualquer forma, na grande maioria dos casos, a reciclagem de resíduo possibilita o barateamento das atividades de construção.

•    Sociais: O emprego do material reciclado em programas de habitação social traz bons resultados, com a redução significativa dos custos de produção da infra-estrutura e das unidades em si.
Atualmente, o volume gerado pelos resíduos é considerado grande, ocupando portanto muito espaço nos aterros; seu transporte, em função não só do volume mas do peso, torna-se caro. A reciclagem e o reaproveitamento do resíduo são, portanto, de fundamental importância para o controle e minimização dos problemas ambientais causados pela geração de resíduos, e para seu reaproveitamento na criação de diversos produtos com valor agregado.




( Fábrica de Artefatos de Cimento – PROHAB )

São projetos que visam uma redução dos custos unitários de determinados produtos (blocos, pisos de concreto, sub-base para pavimentação, etc.) produzidos na Fábrica de Artefatos de Cimento da PROHAB (F.A.C.), com utilização do resíduo para a produção de agregados, além de trazer benefícios do ponto de vista ambiental.



domingo, 12 de maio de 2013

Laminados autocolantes de garrafa PET

Laminados autocolantes fabricados com resíduos de garrafa pet resistem à abrasão e não propagam fogo. 
O adesivo para paredes da Esaf-Ibrap é produzido em 30 opções de cor e duas espessuras: 0,4 mm (R$ 24 o m²) e 1 mm (R$ 50 o m²).



O Produto
Os laminados de parede ESAF IBRAP são ideais para o segmento da construção seca. Seu exclusivo sistema de autocolagem agiliza a aplicação e elimina resíduos. De fácil manutenção, são excelentes opções para proteção de paredes em locais de alto tráfego, como hospitais, bibliotecas, escolas, prédios públicos e estádios. Além disso, por se tratar de adesivos base água, não é necessário interditar a área durante reformas. Tudo isso com ótimo custo-benefício.
Vantagens:
- Produto ecologicamente correto
- Redução de tempo e custos de aplicação
- Não gera resíduos
- Fabricado a partir de garrafas PET
- Não propaga mofo ou fungos
- Baixa permeabilidade gasosa
- Alta resistência química
- Alta resistência à abrasão
- Não amarela
- Adesivo base água
- Não contém metais pesados
- 100% atóxico




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Porcelanato Ecológico - Linha Ecostone Eliane

O Porcellanato Ecostone traduz a força e a beleza das ações da Eliane na área de gestão ambiental. 
Este porcelanato técnico feito com até 60% de massa reaproveitada e uso consciente de energia limpa (90% de água reaproveitada do processo* e até 50% de economia de energia elétrica no processo de moagem), traz design e personalidade para ambientes residenciais e comerciais que exijam maior resistência ao deslizamento.

Sua textura orgânica e cores super naturais reforçam a ideia ecológica de um produto com altíssima durabilidade, compacto e indicado para áreas externas. Ecostone é design criativo aliado à experiência de vida, um porcelanato rico e forte, em todos os sentidos. Funcionalidade e beleza, atitude e estilo de vida. Para pessoas especiais, que tratam o futuro com carinho.

O reaproveitamento de água no processo industrial é proveniente das etapas de polimentos, retífica e lavagem de gases do atomizador. Reutilizar a água no processo significa economizar água destinada ao consumo humano e preservar rios e fontes naturais de água.

Design: A Coleção Ecostone explora toda a riqueza técnica e estética das pedras naturais. O relevo da superfície cria não só um aspecto natural de pedra, mas também proporciona um elevado coeficiente de atrito que, somado ao acabamento natural, permite a obtenção de um porcelanato com características superiores.

Formatos: A Coleção Ecostono está disponível nos formatos 60x60, 30x60 e 45x90. Essa gama de formatos permite a aplicação em diversos ambientes, com áreas grandes ou pequenas, internas ou externas. A versatilidade de especificação ainda é garantida pela modularidade do formato 60x60 com o 30x60, que permite paginar piso e parede com o mesmo produto. No caso do formato 45x90, ele também proporciona paginações diferentes já que seu tamanho de fabricação é 444x890, ou seja, duas peças com o lado 444 modulam com uma peça no lado 890, considerando-se uma junta de 2 mm.

Cores: As cores de Ecostone são puras e intensas, naturais e contemporâneas. Cores que permitem uma ampla combinação entre elas, contrastantes ou suaves: Branco, Crema (bege claro), Mocca (marrom), Sépta (cinza esverdeado) e Preto.

Ecostone possui acabamento natural e uma textura cuidadosamente desenvolvida para utilização em ambientes internos e externos. O acabamento superficial mescla a resistência ao escorregamento, ideal para áreas externas, com a facilidade de limpeza requerida para uso em ambientes internos.

Ecostone Sepia


Ambiente com Ecostone

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Planejar é Fundamental...


O planejamento é fundamental pra o sucesso no resultado da equação estética + funcionalidade de uma residência. Apesar de parecer fácil colocar numa folha em branco o rabisco de paredes, telhados e portas, a operação é complexa e delicada, o que torna a tarefa de materializar a casa dos sonhos bem difícil.

Basicamente três fatores podem comprometer um bom projeto:

Tempo: a criação e o desenvolvimento de idéias, onde é avaliado o terreno e o entorno da futura casa, recursos naturais, programa de necessidades, o sonho do cliente, dentre outros importantes itens, demanda tempo.

Profissional: o recomendável é procurar um profissional (engenheiro ou arquiteto) depois de conhecer suas obras já concluídas. O importante é a confiança entre cliente e profissional. Com a transparência no relacionamento, estilo e bom gosto não são negociáveis, a sintonia entre as partes é fundamental. Um bom profissional está sempre ligado e comprometido com as tecnologias ambientais para serem empregadas em seus projetos.

Autodidatas: apesar de parecer fácil pegar uma folha e, com uma régua e lápis, riscar nela paredes, telhado e porta, algumas pessoas que não são da área costumam “traçar” projetos. A Arquitetura é igual à Medicina, “todo mundo tem uma receita” que é entregue a empreiteiros. Quando os projetos se materializam no canteiro de obras, começam os reparos in loco. Demoli-se uma parede aqui, outra acolá e a casa fica uma caixa com tampa e com uma fachada tipo “Frankenstein”. No final, o desleixo com os recursos naturais, que vão das grandes janelas voltadas para o sol da tarde e nenhuma abertura para os ventos dominantes, tornam o sonho da casa um verdadeiro pesadelo.



Os seis passos do projeto:

1) chuva de idéias: 
Procure visitar locais, casas que tenham soluções e idéias que possam ser aproveitadas em seu projeto, folheie revistas e recorte o que te interessa, busque na internet modelos de imóveis sustentáveis para enriquecer o imaginário arquitetônico, procure amigos e profissionais e pergunte o que deu certo e errado  no processo de construção de suas casas.

2) programa de necessidades:
É descrever como sua construção será dividida, quantos e quais cômodos vai ter e como terão que ser projetados para atender a necessidade dos frequentadores daquele local. ex: se vai ter garagem? quantos carros? vai ser coberta? ou então a cozinha, vai ser integrada com a sala? fogão tipo ilha? vai ser reservada ou com acesso para a sala de jantar? vai ter despensa?

3) estudo preliminar:
É quando o profissional pegou as informações da "chuva de idéias" e juntou com o programa de necessidades. Ele vai trazer o resultado das sua percepções. Nesse material é normalmente apresentada a implantação, plantas baixas e vistas externas. Pode ter também perspectivas computadorizadas e maquetes para melhor compreensão do estudo pelo cliente. É hora de franqueza entre as duas partes para falar do que ficou bom e o que pode ser melhorado. É a etapa dos ajustes!! É importante o cliente analisar com calma toda a criação e ver se as soluções sustentáveis estão inseridas no projeto.

4) ante projeto/ projeto legal:
Etapa onde o projeto será esmiuçado e dimensionado, colocando no projeto todas as informações necessárias para sua provação na prefeitura.

5) detalhamento do projeto:
Agora é a fase dos acabamentos, das cores, das texturas e dos brilhos. Também é hora de ter cuidado para o orçamento não sair do controle!!!

6) orçamento:
Com o projeto aprovado na prefeitura municipal é hora de fechar o orçamento para confirmar se o sonho cabe no bolso do cliente. Nunca se deve começar a construção de uma casa sem os parâmetros financeiros, pois o custo operacional da obra parada pode inviabilizar seu término.



Créditos texto e imagem: Venâncio, Heliomar. Minha Casa Sustentável: guia para uma construção responsável, 2010.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Telhado Verde

É chamado também de ecotelhado. Trata-se de uma espécie de jardim suspenso, que contribui para a redução da emissão de CO².
A cobertura vegetal no lugar das telhas melhora a acústica, cria o microclima interno, tornando o ambiente mais fresco e, consequentemente, reduz o consumo energético da refrigeração.

Ajuda ainda no controle do fluxo de água pluvial com a redução de enchentes, atrai a fauna local e "sequestra" 5kg de CO² por m² de cobertura vegetal.
É importante salientar que deter enchentes não é o objetivo principal dos telhados verdes. O telhado verde insere uma gama de especialização, como a estrutural, a do engenheiro civil, a do arquiteto e engenheiro agrônomo.


O telhado verde é aplicado para todo tipo de construções, desde prédios residenciais e comerciais até supermercados e indústrias.

Geralmente são aplicados em telhados praticamente planos com inclinação aproximadamente de 5º para permitir o escoamento não muito rápido da água. Para telhados acima de 20º deverão ser tomadas outras providências para deter o fluxo de água como barreiras ou outras estruturas.


Vegetação Extensiva

As maiores aplicações dos telhados verdes é a vegetação extensiva cujo solo varia de 25mm a 127mm de espessura. A carga necessária para a estrutura varia de 50kg/m2 a 250kg/m2. As plantas são mais baixas. Escolhem-se geralmente gramas nativas.

Telhado do Carrefour em Viena, Áustria.Foto da Dra. Cristina Bráulio, 2006.

Vegetação Intensiva

Servem geralmente como parque para visita de pessoas que podem passear e ver o ambiente. Neste caso o solo tem de 150mm a 300mm e pode ter varias espécies de plantas e árvores. O prédio deve prever cargas que varia de 400kg/m2 a 750kg/m2. Não esquecer a necessidade de irrigação e constante manutenção.

Cobertura de prédio público, em Milwaukee .