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terça-feira, 5 de novembro de 2013

Madeiras de Demolição

O que é a madeira de demolição?

Madeira de demolição é uma forma nobre de expressão na realização de um projeto arquitetônico, desde o mais simples até o mais sofisticado, pois seu objetivo de trabalhar o contraste entre o antigo e o moderno é realçado, resultando em belíssimos trabalhos, com elegância e responsabilidade ecológica.
Grande parte dos trabalhos executados com madeira de demolição parte da genialidade de grandes mestres da arquitetura, engenharia ou decoração, projetando design contemporâneo com traços antigos a acabamentos finos nos mais diversos materiais envelhecidos ou restaurados. Com a mão de obra especializada de marceneiros e artesãos amantes da profissão pode-se com a madeira de demolição transformar os mais desafiadores projetos em obras primas da construção civil.
O Brasil é um país reconhecido pela qualidade de seu trabalho em peças e design de ambientes utilizando madeira de demolição, exportando sua mão de obra e seus produtos para variados mercados do mundo, como Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina, pois como em muitos outros setores, nosso país é melhor visto e apreciado por mercados de fora, do que pelo seu próprio povo com uma gigantesca capacidade de absorver a produção nacional. Podemos destacar o grande esforço de profissionais conscientes, tanto no quesito estética, modernidade, quanto na responsabilidade social, que vem travando bravas lutas contra o desmatamento, bem como o uso indiscriminado da madeira, como sendo uma forma indireta de destruição da natureza.
Diante de toda essa transformação de valores ligados a produtos ecologicamente corretos, podemos acompanhar o crescimento absurdo da demanda por produtos deste tipo, sendo a madeira de demolição um dos itens com forte destaque, por aliar um estilo nobre, ecologicamente correto, e que após o trabalho de mãos talentosas espalhadas pelo Brasil, vem a se transformar em variadas obras de arte.




De onde vem a madeira de demolição?

Peroba Rosa de Demolição

A madeira de demolição mais comercializada atualmente é a peroba rosa de demolição, uma matéria-prima proveniente da região sul do país, onde se fazia uso em massa desta madeira na construção civil, tanto na estruturação quanto nos revestimentos, inclusive no fechamento de paredes internas e externas das arquiteturas.
Peroba Rosa de Demolição
No meio do século XX, aproximadamente na década de 1940, com a alta da agricultura do café, a zona rural da região sul tinha a maioria de suas famílias fazendo o cultivo do café em pequenas propriedades e com isso foram construídas casas em grande quantidade nas fazendas e nas pequenas propriedades, além dos casarões dos senhores fazendeiros, geralmente grandes construções, mais robustas e imponentes, todas utilizando-se da peroba rosa. Para o armazenamento do café existia também grandes galpões, chamados de tulhas, onde o café era colocado em processo de secagem.
Outra fonte da madeira de demolição, esta nas cidades onde as casas em sua maioria eram construídas de madeira, que com o passar do tempo, vão sendo substituídas por casas de alvenaria.

Dormentes de Madeira

Os dormentes de madeira são, geralmente, retirados de linhas ferroviárias e, ao serem substituídos, são reaproveitados no mercado de decoração.
Dormentes de Madeira
Antes de serem originalmente utilizados sob os trilhos dos trens, os dormentes passam por tratamento químico e um “cozimento” que é feito em elevada temperatura e pressão para que em seu uso ele possa durar mais tempo e por consequência alongue mais seu ciclo ate a troca.
As medidas dos dormentes de madeira são padronizadas e tem 17x24cm com 2,80m comprimento, todos em madeira de lei, como jatobá, ipê, jacarandá, peroba, angelim pedra, carvalho, castanheira, entre outras espécies e são comercializados de acordo com o numero de faces. Podemos considerar as faces como sendo o numero de lados preservados, variando de zero a seis faces.

Cruzetas de Madeira

Cruzetas de Madeira
As cruzetas de madeira são perfis usados em postes de energia elétrica de todo o Brasil, sua função é dar sustentação aos fios de energia, por onde eles transpassam e são apoiados a cada poste. As cruzetas assim como os dormentes são confeccionadas com madeira de lei, peroba, ipê, jacarandá, carvalho, angelim, entre outras para que seu tempo de uso seja o maior possível. As medidas das cruzetas são geralmente 9x9cm e 9x11cm com comprimentos variando entre 1,70 a 2,40m, dependendo da região onde são utilizadas e companhias responsáveis.
Após o seu ciclo de uso nos postes de energia as cruzetas são utilizadas como produto sustentável, pois entra em um novo ciclo de uso no mercado da decoração. Por ser um produto com características bem particulares, quantos a cores diversificadas, texturas irregulares e ranhuradas as cruzetas possuem alto valor agregado e decoram de forma espetacular.

Quais os benefícios do uso da madeira de demolição?

Os benefícios do uso da madeira de demolição são diversos. O primeiro e mais importante benefício esta ligado ao apelo social que estamos vivendo no momento, com relação a preservação do planeta e ao uso de produtos sustentáveis. Fazemos nossa parte economizando novos recursos, contribuindo assim para que futuras gerações não sofram com limitações de recursos, principalmente os naturais.
Outro ponto positivo que podemos destacar quanto a madeira de demolição é a possibilidade do desenvolvimento e execução de projetos com uso de madeira de lei, matéria prima nobre que hoje não podemos mais encontrar no mercado pela extinção de varias espécies, entre elas a Peroba-rosa, e o grande diferencial do produto esta em sua superfície , que após anos de exposição ao tempo, adquiriu uma textura incomparável, com marcas lineares em seus veios, e bastante alteração na intensidade, causadas por diferenças em grau, forma e cuidado na exposição, fazendo com que cada peça da matéria prima seja uma verdadeira obra de arte.








quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Eco Design: Reaproveitamento de materiais na decoração

Em passeio por Belo Horizonte nas férias de julho, tive o prazer de encontrar um restaurante-bar super aconchegante, com ótima comida e uma decoração rustica INCRÍVEL... O Tizé bar & butequim!!!

Lógico que, para chamar tanto minha atenção, tinha que ter um "toquezinho eco" na história.

Pois bem, lá as luminária são feitas de raladores...isso mesmo raladores!! (aqueles de ralar coco???) isso, esse mesmo! 
Fora todo o resto que é bem legal!

Luminária: Ralador em alumínio
Luminárias posicionadas sobre balcão

Além desse modelo tipo pendente, tinham luminárias rentes ao teto, que também são raladores em alumínio, porém em outro modelo com base em madeira...

Detalhe da luminária

Luminárias rentes ao teto

O teto é forrado com um tipo de material natural, uma mistura de bambu e palha que deixou o lugar bem acolhedor.


Os móveis e o piso da escada são em madeira de demolição.

Escada  com chapas de madeira de demolição

Mesa em madeira de demolição

Balcão em madeira de demolição
Foi super emocionante encontrar um lugar que aplicou esses materiais do qual tanto falo aqui no blog e no face (Eco built-Construção Sustentável), quando vi, já fui pegando a máquina e falando: " Nem acredito!! Isso tudo vai pro meu blog!!!"

E pra fechar, aí está a prova do crime!!!

Eu no Tizé!!!


Espero que tenham gostado!!!


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Resíduo Agrícola Reciclado - Material para construção

Materiais de construção a preços acessíveis a partir de resíduos agrícolas reciclado.



Materiais de construção a preços acessíveis a partir de resíduos de materiais de construção a preços acessíveis reciclados a partir de resíduos agrícolas reciclado
Este é um projeto de desenvolvimento de materiais de sucesso no processamento de resíduos agrícolas em painéis de construção de baixo custo coladas com adesivo à base de tanino. Resíduos agrícolas de origem vegetal a partir do cultivo de arroz, milho e mandioca, culturas fornecem fibras naturais que são um recurso sustentável para a produção de materiais de construção para alcançar uma redução dos custos de construção, reduzir a dependência de importados e alternativas de custo mais elevado.
Materiais de construção a preços acessíveis a partir de resíduos 02 materiais de construção a preços acessíveis reciclados a partir de resíduos agrícolas reciclado
Os painéis são um material de construção para habitação a preços acessíveis para comunidades economicamente desfavorecidas e ajudar a melhorar as condições de vida rudimentares. Desviar subprodutos agrícolas do fluxo de resíduos produz efeitos positivos secundários ambientais como a diminuição da incineração de resíduos e considerável diminuição da poluição do ar. O material de construção oferece uma contribuição concreta para a redução do déficit estimado de 17 milhões de residências de baixo custo na Nigéria.
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Materiais de construção a preços acessíveis a partir de resíduos 04 materiais de construção a preços acessíveis reciclados a partir de resíduos agrícolas reciclado

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Materiais de construção a preços acessíveis a partir de resíduos 07 materiais de construção a preços acessíveis reciclados a partir de resíduos agrícolas reciclado

* Qualquer novidade sobre esse assunto, informaremos e atualizaremos o blog.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Análise Ciclo de Vida - ACV

É a ferramenta para avaliar o quão sustentável é um produto, pois investiga desde a extração do material na natureza, a sua transformação e uso na fase de construção, até o destino final em uma posterior demolição da edificação (reciclagem).

CICLO DO ECOPRODUTO

EXTRAÇÃO => TRANSFORMAÇÃO => USO => RECICLAGEM => USO
 
-Extração: avaliação do impacto na natureza, durante a extração do produto, principalmente no ambiente onde foi retirado.

-Transformação: avaliação de substancias usadas no processo de fabricação, poluentes liberados e gasto energético para a transformação, bem como o tipo de embalagem do produto final.

-Uso: mínimo de geração de resíduos possíveis, bem como economia de energia e não liberação de poluentes. A embalagem deve ir para reciclagem.

-Reciclagem: após a vida útil, o produto retornará à natureza de forma sustentável (sem danos) ou será reaproveitado em outra obra.

Ao optar por produtos fabricados na região, contribuímos com o menor consumo de combustíveis fósseis no transporte e, consequentemente, menor emissão de CO². É sabido que, em geral, o transporte dos materiais/matéria –prima é responsável pela maior emissão de gás carbônico da cadeia produtiva.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Energia Solar Fototérmica

Esse tipo de sistema mostra a quantidade de energia que um determinado corpo é capaz de absorver, sob a forma de calor, a partir da radiação solar incidente no mesmo. A utilização dessa forma de energia implica saber captá-la e armazená-la. Os equipamentos mais difundidos com o objetivo específico de se utilizar a energia solar fototérmica são conhecidos como coletores solares.

Os coletores solares são aquecedores de fluídos (líquidos ou gasosos) e são classificados em coletores concentradores e coletores planos em função da existência ou não de dispositivos de concentração da radiação solar. O fluído aquecido é mantido em reservatórios termicamente isolados até o seu uso final (água aquecida para banho, ar quente para secagem de grãos, gases para acionamento de turbinas, etc.).

Os coletores solares planos são, hoje, largamente utilizados para aquecimento de água em residências, hospitais, hotéis, etc. devido ao conforto proporcionado e a redução do consumo de energia elétrica.





VANTAGENS
-A energia solar não polui e a poluição decorrente da fabricação de equipamentos necessários para construção dos painéis solares é totalmente controlável;
-As centrais necessitam de manutenção mínima;
-Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem caindo e tornando a energia solar uma solução economicamente viável.
-A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
-Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e conseqüentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão. 

DESVANTAGENS

-Os preços são mais elevados em relação a outros meios de energia.
-Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
-Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com freqüente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
-As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis, a energia hidroelétrica e a biomassa.





quarta-feira, 15 de maio de 2013

Reciclagem - Resíduos de construção e demolição

A reciclagem dos resíduos de construção e demolição (RCD) tem surgido como uma forma de amenizar a ação nociva dos resíduos, podendo-se utilizar os inertes reciclados de RCD em novos produtos.

Na maioria das vezes, o resíduo de construção civil é disposto em aterros de inertes, reduzindo a vida útil do aterro e degradando o meio ambiente, e em outras situações o resíduo é retirado das obras e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias da cidade.

O custo social total é praticamente impossível de ser determinado, pois suas conseqüências geram a degradação da qualidade de vida urbana em aspectos como transportes, enchentes, poluição visual, proliferação de vetores de doenças, entre outros. De um jeito ou de outro, toda a sociedade sofre com a deposição irregular de resíduo e paga por isso. Com a reciclagem, buscamos a diminuição de volume de material nestes aterros, preservando assim os recursos naturais, com uma alternativa economicamente viável.


(recuperação vias rurais com material reciclado) 

 (Bloco de concreto – composto com material reciclado)

USINA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL da PROHAB na Cidade de São Carlos, SP.


O que pode ser reciclado na usina:


• Fragmentos de alvenaria de componentes cerâmicos.
• Fragmentos de alvenaria de blocos de concreto.
• Fragmentos de concreto, armado ou não, sem fôrmas.
• Fragmentos de lajes e de pisos.
• Argamassas de cal, de cimento ou mistas, de assentamento ou revestimento.
• Componentes de concreto ou cerâmicos: blocos, tijolos, telhas, tubos, briquetes, lajotas para laje etc.
• Fragmentos de pedra britada e de areia naturais, sem presença significativa de terra ou outros materiais proibidos (classificação Classe A - CONAMA nº. 307)

O que não pode ser reciclado na usina:

Gesso, Fragmentos de cimento amianto em quantidades expressivas, Madeira, vegetação e matéria orgânica; papel, papelão, plástico, isopor e similares; tecidos, borracha, espuma e demais materiais sintéticos; metais; vidro; tintas, impermeabilizantes e asfalto; líquidos em geral; Outros.


Diferentes Aplicações para os resíduos reciclados:

•    Produção de Artefatos de Concreto.
•    Produção de argamassas e concretos não estruturais.
•    Pavimentação e recuperação de estradas rurais.
•    Controle de erosão.
•    enchimento de fundações de construção e aterro de vias de acesso, etc.


Principais Resultados:

•    Ambientais: Os principais resultados produzidos pela reciclagem do resíduo são os benefícios ambientais. A equação da qualidade de vida e da utilização não predatória dos recursos naturais é de longe mais importante que a equação econômica. Os benefícios são conseguidos não só pela diminuição da deposição de resíduos em locais inadequados, como também pela redução de extração de matéria-prima em jazidas, o que nem sempre é adequadamente fiscalizado. Reduz-se, ainda, a necessidade de destinação de áreas públicas para a deposição dos resíduos.

•    Econômicos: As experiências indicam que é economicamente vantajoso substituir a deposição irregular do resíduo pela sua reciclagem. O custo para a administração municipal é de US$ 10 por metro cúbico clandestinamente depositado, aproximadamente, incluindo a correção da deposição e o controle de doenças. Estima-se que o custo da reciclagem significa cerca de 25% desses custos. 
A produção de agregados com base no resíduo pode gerar economias de mais de 80% em relação aos preços dos agregados convencionais. A partir deste material é possível fabricar componentes com uma economia de até 70% em relação a similares com matéria-prima não reciclada. Esta relação pode variar, evidentemente, de acordo com gastos indiretos, a tecnologia empregada nas instalações de reciclagem, custo dos materiais convencionais e custos do processo de reciclagem implantado. De qualquer forma, na grande maioria dos casos, a reciclagem de resíduo possibilita o barateamento das atividades de construção.

•    Sociais: O emprego do material reciclado em programas de habitação social traz bons resultados, com a redução significativa dos custos de produção da infra-estrutura e das unidades em si.
Atualmente, o volume gerado pelos resíduos é considerado grande, ocupando portanto muito espaço nos aterros; seu transporte, em função não só do volume mas do peso, torna-se caro. A reciclagem e o reaproveitamento do resíduo são, portanto, de fundamental importância para o controle e minimização dos problemas ambientais causados pela geração de resíduos, e para seu reaproveitamento na criação de diversos produtos com valor agregado.




( Fábrica de Artefatos de Cimento – PROHAB )

São projetos que visam uma redução dos custos unitários de determinados produtos (blocos, pisos de concreto, sub-base para pavimentação, etc.) produzidos na Fábrica de Artefatos de Cimento da PROHAB (F.A.C.), com utilização do resíduo para a produção de agregados, além de trazer benefícios do ponto de vista ambiental.



domingo, 12 de maio de 2013

Laminados autocolantes de garrafa PET

Laminados autocolantes fabricados com resíduos de garrafa pet resistem à abrasão e não propagam fogo. 
O adesivo para paredes da Esaf-Ibrap é produzido em 30 opções de cor e duas espessuras: 0,4 mm (R$ 24 o m²) e 1 mm (R$ 50 o m²).



O Produto
Os laminados de parede ESAF IBRAP são ideais para o segmento da construção seca. Seu exclusivo sistema de autocolagem agiliza a aplicação e elimina resíduos. De fácil manutenção, são excelentes opções para proteção de paredes em locais de alto tráfego, como hospitais, bibliotecas, escolas, prédios públicos e estádios. Além disso, por se tratar de adesivos base água, não é necessário interditar a área durante reformas. Tudo isso com ótimo custo-benefício.
Vantagens:
- Produto ecologicamente correto
- Redução de tempo e custos de aplicação
- Não gera resíduos
- Fabricado a partir de garrafas PET
- Não propaga mofo ou fungos
- Baixa permeabilidade gasosa
- Alta resistência química
- Alta resistência à abrasão
- Não amarela
- Adesivo base água
- Não contém metais pesados
- 100% atóxico




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Porcelanato Ecológico - Linha Ecostone Eliane

O Porcellanato Ecostone traduz a força e a beleza das ações da Eliane na área de gestão ambiental. 
Este porcelanato técnico feito com até 60% de massa reaproveitada e uso consciente de energia limpa (90% de água reaproveitada do processo* e até 50% de economia de energia elétrica no processo de moagem), traz design e personalidade para ambientes residenciais e comerciais que exijam maior resistência ao deslizamento.

Sua textura orgânica e cores super naturais reforçam a ideia ecológica de um produto com altíssima durabilidade, compacto e indicado para áreas externas. Ecostone é design criativo aliado à experiência de vida, um porcelanato rico e forte, em todos os sentidos. Funcionalidade e beleza, atitude e estilo de vida. Para pessoas especiais, que tratam o futuro com carinho.

O reaproveitamento de água no processo industrial é proveniente das etapas de polimentos, retífica e lavagem de gases do atomizador. Reutilizar a água no processo significa economizar água destinada ao consumo humano e preservar rios e fontes naturais de água.

Design: A Coleção Ecostone explora toda a riqueza técnica e estética das pedras naturais. O relevo da superfície cria não só um aspecto natural de pedra, mas também proporciona um elevado coeficiente de atrito que, somado ao acabamento natural, permite a obtenção de um porcelanato com características superiores.

Formatos: A Coleção Ecostono está disponível nos formatos 60x60, 30x60 e 45x90. Essa gama de formatos permite a aplicação em diversos ambientes, com áreas grandes ou pequenas, internas ou externas. A versatilidade de especificação ainda é garantida pela modularidade do formato 60x60 com o 30x60, que permite paginar piso e parede com o mesmo produto. No caso do formato 45x90, ele também proporciona paginações diferentes já que seu tamanho de fabricação é 444x890, ou seja, duas peças com o lado 444 modulam com uma peça no lado 890, considerando-se uma junta de 2 mm.

Cores: As cores de Ecostone são puras e intensas, naturais e contemporâneas. Cores que permitem uma ampla combinação entre elas, contrastantes ou suaves: Branco, Crema (bege claro), Mocca (marrom), Sépta (cinza esverdeado) e Preto.

Ecostone possui acabamento natural e uma textura cuidadosamente desenvolvida para utilização em ambientes internos e externos. O acabamento superficial mescla a resistência ao escorregamento, ideal para áreas externas, com a facilidade de limpeza requerida para uso em ambientes internos.

Ecostone Sepia


Ambiente com Ecostone

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Planejar é Fundamental...


O planejamento é fundamental pra o sucesso no resultado da equação estética + funcionalidade de uma residência. Apesar de parecer fácil colocar numa folha em branco o rabisco de paredes, telhados e portas, a operação é complexa e delicada, o que torna a tarefa de materializar a casa dos sonhos bem difícil.

Basicamente três fatores podem comprometer um bom projeto:

Tempo: a criação e o desenvolvimento de idéias, onde é avaliado o terreno e o entorno da futura casa, recursos naturais, programa de necessidades, o sonho do cliente, dentre outros importantes itens, demanda tempo.

Profissional: o recomendável é procurar um profissional (engenheiro ou arquiteto) depois de conhecer suas obras já concluídas. O importante é a confiança entre cliente e profissional. Com a transparência no relacionamento, estilo e bom gosto não são negociáveis, a sintonia entre as partes é fundamental. Um bom profissional está sempre ligado e comprometido com as tecnologias ambientais para serem empregadas em seus projetos.

Autodidatas: apesar de parecer fácil pegar uma folha e, com uma régua e lápis, riscar nela paredes, telhado e porta, algumas pessoas que não são da área costumam “traçar” projetos. A Arquitetura é igual à Medicina, “todo mundo tem uma receita” que é entregue a empreiteiros. Quando os projetos se materializam no canteiro de obras, começam os reparos in loco. Demoli-se uma parede aqui, outra acolá e a casa fica uma caixa com tampa e com uma fachada tipo “Frankenstein”. No final, o desleixo com os recursos naturais, que vão das grandes janelas voltadas para o sol da tarde e nenhuma abertura para os ventos dominantes, tornam o sonho da casa um verdadeiro pesadelo.



Os seis passos do projeto:

1) chuva de idéias: 
Procure visitar locais, casas que tenham soluções e idéias que possam ser aproveitadas em seu projeto, folheie revistas e recorte o que te interessa, busque na internet modelos de imóveis sustentáveis para enriquecer o imaginário arquitetônico, procure amigos e profissionais e pergunte o que deu certo e errado  no processo de construção de suas casas.

2) programa de necessidades:
É descrever como sua construção será dividida, quantos e quais cômodos vai ter e como terão que ser projetados para atender a necessidade dos frequentadores daquele local. ex: se vai ter garagem? quantos carros? vai ser coberta? ou então a cozinha, vai ser integrada com a sala? fogão tipo ilha? vai ser reservada ou com acesso para a sala de jantar? vai ter despensa?

3) estudo preliminar:
É quando o profissional pegou as informações da "chuva de idéias" e juntou com o programa de necessidades. Ele vai trazer o resultado das sua percepções. Nesse material é normalmente apresentada a implantação, plantas baixas e vistas externas. Pode ter também perspectivas computadorizadas e maquetes para melhor compreensão do estudo pelo cliente. É hora de franqueza entre as duas partes para falar do que ficou bom e o que pode ser melhorado. É a etapa dos ajustes!! É importante o cliente analisar com calma toda a criação e ver se as soluções sustentáveis estão inseridas no projeto.

4) ante projeto/ projeto legal:
Etapa onde o projeto será esmiuçado e dimensionado, colocando no projeto todas as informações necessárias para sua provação na prefeitura.

5) detalhamento do projeto:
Agora é a fase dos acabamentos, das cores, das texturas e dos brilhos. Também é hora de ter cuidado para o orçamento não sair do controle!!!

6) orçamento:
Com o projeto aprovado na prefeitura municipal é hora de fechar o orçamento para confirmar se o sonho cabe no bolso do cliente. Nunca se deve começar a construção de uma casa sem os parâmetros financeiros, pois o custo operacional da obra parada pode inviabilizar seu término.



Créditos texto e imagem: Venâncio, Heliomar. Minha Casa Sustentável: guia para uma construção responsável, 2010.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Telhado Verde

É chamado também de ecotelhado. Trata-se de uma espécie de jardim suspenso, que contribui para a redução da emissão de CO².
A cobertura vegetal no lugar das telhas melhora a acústica, cria o microclima interno, tornando o ambiente mais fresco e, consequentemente, reduz o consumo energético da refrigeração.

Ajuda ainda no controle do fluxo de água pluvial com a redução de enchentes, atrai a fauna local e "sequestra" 5kg de CO² por m² de cobertura vegetal.
É importante salientar que deter enchentes não é o objetivo principal dos telhados verdes. O telhado verde insere uma gama de especialização, como a estrutural, a do engenheiro civil, a do arquiteto e engenheiro agrônomo.


O telhado verde é aplicado para todo tipo de construções, desde prédios residenciais e comerciais até supermercados e indústrias.

Geralmente são aplicados em telhados praticamente planos com inclinação aproximadamente de 5º para permitir o escoamento não muito rápido da água. Para telhados acima de 20º deverão ser tomadas outras providências para deter o fluxo de água como barreiras ou outras estruturas.


Vegetação Extensiva

As maiores aplicações dos telhados verdes é a vegetação extensiva cujo solo varia de 25mm a 127mm de espessura. A carga necessária para a estrutura varia de 50kg/m2 a 250kg/m2. As plantas são mais baixas. Escolhem-se geralmente gramas nativas.

Telhado do Carrefour em Viena, Áustria.Foto da Dra. Cristina Bráulio, 2006.

Vegetação Intensiva

Servem geralmente como parque para visita de pessoas que podem passear e ver o ambiente. Neste caso o solo tem de 150mm a 300mm e pode ter varias espécies de plantas e árvores. O prédio deve prever cargas que varia de 400kg/m2 a 750kg/m2. Não esquecer a necessidade de irrigação e constante manutenção.

Cobertura de prédio público, em Milwaukee .